ELECTRA
Teatro
Quinta-feira, 25 de Maio de 2017
19:20 horas
Ponta do Sol
Palco 3 - Auditório do Centro Cultural John dos Passos
Sinopse
Esta tragédia é a versão sofocliana da vingança de Electra e Orestas , pelo assassinato de seu pai Agamémnon.
Orestas, afastada de Argos durante anos, retorna para vingar a morte de Agamémnon. Depois de encontrar a irmã, Electra, conseguem matar Egisto e Clitemnestra, os assassinos de Agamémnon.
Esta Electra trata-se de uma tragédia grega escrita por Sófocles, (e neste caso a partir de Tiago Rodrigues) onde Electra uma das filhas de Agamémnon heroico vencedor de Troia, vive cheia de rancor e tristeza pela morte de seu pai assassinado por sua mãe Clitemnestra e seu amante Egisto, que torna-se rei de Argos no lugar de Agamémnon. Indignada com a atitude de sua mãe, Electra não se curvou diante do poder de sua mãe e Egisto. Vive como uma serva assistindo as crueldades de Egisto. Electra apesar das dificuldades nunca deixou de acreditar na justiça, tinha esperança em Orestas, sua irmã… Orestas depois de muito tempo volta a Argos e juntas vingam Agamémnon. Assim Electra teve a sua vingança como sonhou, recuperou o palácio e tudo o que era seu por direito.
Núcleo de Teatro do Sol
Electra
a partir de Tiago Rodrigues
Personagens - Interpretações
Electra – Beatriz Mendes
Orestas – Jennifer Escórcio
Pílades – Nataly Leça
Clitmnestra – Maria Rodrigues
Velha – Maria Rodrigues
Lavradora – Beatriz Caboz
Egisto – Nélio Dionísio
Soldados – Débora Mariana e Nélio Dionísio
Coro – Adriana Paulos, Fernanda Teixeira, Carolina Correia, Fátima Ponte, Kiana Freitas, Daniela Beltrão, Filipa Roque, Isabel Carvalho, Sara Pereira
Encenação - Zé Abreu
Tragédia Grega
Porque a dramaturgia clássica está na base do Teatro. Optámos por este género de Teatro, porque as tragédias gregas não são um “bicho-de-sete-cabeças” e são uma pertinente ferramenta de trabalho multidisciplinar, criativo e pedagógico ao serviço do Teatro-Educação.
A Tragédia Grega foi um dos géneros teatrais mais encenados durante a Grécia Antiga.
Todas elas possuíam uma característica comum: tensão permanente e o final infeliz e trágico. Segundo o filósofo grego Aristóteles (384 a.C.-322 a.C.) a Tragédia era um género maior, capaz de transmitir às pessoas as sensações vividas pelas personagens.
Esse processo, definido por como “catarse”, acontecia com o público que assistia à peça. A “catarse” representava uma descarga de sentimentos e emoções provocados pela tragédia
O que nos apela na Tragédia? Além da consciência do Bem e do Mal, apela-nos sobre o drama humano, demasiado humano, da existência; o drama universal do homem envolto nas suas afeções, na natureza, no sagrado, no profano, nos seus limites e delimites.
Zé Abreu
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