Estudantina da Madeira

UM POUCO DE HISTÓRIA

Tudo começou no decorrer do ano 2000 quando um grupo de Universitários Madeirenses juntou-se numa típica tasquinha desta ilha com o intuito de reviver a tradição das Estudantinas do antigo Liceu do Funchal do 1º quartel do século XX.

Fomentando o interesse em seduzir as belas moças e os valores estudantis, pretendeu-se criar uma tuna que unificasse toda a Academia através da música, servindo de elo entre as instituições de Ensino Superior locais (ISAL, UMa e Escola de Enfermagem S. José Cluny).

Congregando ainda antigos tunos a residir/trabalhar na RAM, esta tuna tem levado o bom-nome da Região além – fronteiras (Alemanha, Bélgica, Suíça, Espanha, Reino Unido e Liechtenstein) e anualmente tem organizado o FesTA – Festival Internacional de Tunas do Atlântico, evento que procura divulgar o fenómeno das tunas académicas e a sua evolução musical e deste modo, promover a partilha de saberes, ideias e experiências.

Mais madura, a Estudantina Académica da Madeira tenta inverter um pouco a ideia já normalizada e assumida por muitos de que a “tuna” é igual a boémia (com todo o sentido depreciativo a que esta palavra possa estar associada); tarefa nada fácil, mas que aos poucos vai sendo interiorizada por aqueles que se condescendem a tirar algum do seu tempo para apreciar o seu trabalho.

O culminar desta ideia está patente no trabalho que esta associação cultural, composta por músicos totalmente amadores, tem realizado.

Até à data a Estudantina Académica da Madeira editou dois trabalhos discográficos intitulados “Ensaio Geral” (2003) e “Alma” (2011) e é com enorme prazer que participa este ano no Festival AQUIACOLA da Ponta do Sol.

Recentemente a EAM alterou o seu logo comercial de forma a tornar este mais intuitivo e moderno, aliando a imagem da Região, da música tradicional, do vinho e da Estudantina, num só logotipo de fácil apreciação.